quarta-feira, 17 de abril de 2013

Esse post é pra você, exatamente, pra você mesmo.

(Texto que seria publicado na madrugada de domingo pra segunda)

Começando... você é um mentiroso. Conscientize-se disso antes de tentar entender o que vou dizer, olhe no espelho e repita comigo: eu sou um mentiroso, eu sou uma mentira.

Não consigo mais, escrevi páginas e mais páginas de textos no word cheios de coisas que você já sabe. Porque você sabe, não é possível. Você sabe que o errado foi você, a maneira em que você me tratou e mentiu pra mim e que não deu certo por sua causa, sua total causa. JAMAIS VENHA ME CULPAR, jamais tente se fazer de vítima, só irá me fazer sentir mais desprezo por você.

Como você consegue ser assim? Como consegue caminhar na rua, como consegue rir? Como consegue olhar nos olhos das pessoas? Como?
Como você consegue viver sabendo o que fez comigo? Comigo... A Priscylla, a sua Priscylla, a Priscylla que fez tudo por você.

Ainda sinto essa coisa idiota, gigante e irracional, e escrevo agora chorando muito e ouvindo Lancinho, e fico lembrando da gente sentados no carro, conversando sobre alguma coisa, procurando um lugar pra ir, a gente cantando alto as músicas de sempre. Camisa 10, Nem te conto, Miami2Ibiza, Vou voltar pra sacanagem... foda-se. Lembro da gente comprando três ou quatro Kapos na padaria, das mensagens no meio da tarde, ou da manhã, ou da noite. Lembro das descobertas. Lembro do primeiro um mês de namoro comemorado na pizzaria, do vinho, aa... esse dia. Treze minutos de Timóteo a Ipatinga, sem medo algum; Lembro de você me contando das coisas em que fez antes de me conhecer, e me ouvindo contar as coisas que eu fiz; Ou daquele dia em que pela primeira vez fui a sua casa e não havia ninguém lá, só nós dois. Também lembro da gente conversando sobre a vida, deitados no colchonete do escritório, e de você me dizendo o quanto era feliz comigo, em poder dizer o que sentia. Lembro da gente voltando do shopping naquele dia 15, ou de matar aula pra gente se ver 1 horinha no meio da noite, ficar deitados ouvindo as músicas do nosso celular, em ir ao bairro de sempre. Lembro da gente no show do Chiclete, da gente tirando foto, da gente comendo em qualquer lugar, e da nossa briga por causa de uma camisa que você trocou, aquela em que te dei de Natal. Lembro do pôr do Sol na volta pra casa depois do baile de formatura do seu irmão; Lembro daquele dia 15 de novembro em que disse aos meus pais que iria ao shopping e que desviamos o caminho na volta pra casa e nos amamos muito; lembro do dia em que escolhi você pra ser o primeiro homem da minha vida; lembro da primeira vez em que disse que me amava, onde eu pude perceber que eu não queria te perder e também te amava; lembro do churrasco na casa da Gabi, eu sentada na beira da piscina e você tentando me beijar; lembro da gente deitados pegando sol; das suas brincadeiras com a minha risada; das várias vezes em que te vi dormir em meu colo, ou das vezes em que você pescava de tanto sono. Lembro da gente falando mal das pessoas na rua; do show do Gabriel Gava; das eternas fugidas; das mordidas; dos apertos nas mãos; dos carinhos em público; lembro de todas as vezes que ansiosa te esperava na faculdade; lembro de todos os dias em que ia me ver na auto escola; das vezes em que ia comigo até a academia; lembro das idas a Fabriciano na parte da manhã ou da tarde; lembro da gente deitados vendo tv no domingo; dos dias certeiros de Dexter; das festas em família; das minhas preocupações esperando você me ligar pra avisar que havia chegado em casa (logo em que saia daqui); Das vezes em que me ligava pra dar boa noite, estando aí, longe. Lembro da sua dancinha de axé que eu nunca conseguia imitar, da risadinha nas horas mais impróprias, da mania de falar "HA HA" em tudo, e da mania que perdi de morder forte. Lembro dos shows, dos rocks, de você vindo me beijar enquanto eu arrumava a cozinha no domingo, das idas a igreja, de quando te esperava pra almoçar, dos churrascos na casa dos seus amigos; Lembro de quando tocou piano pra mim. Lembro da primeira lembrancinha que te dei, sua carinha de bobo ao receber a caneca; lembro da primeira vez em que voltou de Viçosa e que nos seguramos pra não chorar de tanta saudade; Lembro também das várias tentativas de filmes, da viagem a JM, da viagem a BH, dos planos pra daqui a uns dias; Lembro também da gente vendo DVD do Sorriso Maroto, do presente meia noite no Natal, e das noites que virei programando a sua surpresa, sim, uma parte do seu presente que eu nunca vou poder entregar.

Acredito que tudo isso e muito mais foi verdade e, lembro do que você era e não dá pra acreditar no mentiroso que você se tornou. Você me fez acreditar que esse último feriado juntos foi tudo verdade. Você mentiu pra mim! Como pode me tratar com tamanha frieza, indiferença e desprezo? Eu nunca te tratei assim. Você prometeu nunca mais me fazer sofrer. Como conseguiu me levar pra cama não me amando mais? Como? Que espécie de menino é você? Sim, menino. Homem nenhum faria isso. E me questiono em como uma pessoa vazia como você pode ter um lugar tão especial na minha vida, em como alguém como você pode ter uma influência tão grande a ponto de me fazer duvidar de mim, e da verdade que EU SEI que é verdade. Como você consegue? Como conseguiu trocar tudo por causa de festas? Você não tem nem 20 anos e acredito que não sabe o que quer da vida, não sabe o que é bom e o que é ruim pra você, não soube valorizar algo que poderia ter sido muito mais duradouro e que poderia tê-lo feito se tornar uma pessoa muito mais adulta e menos infantil com atitudes toscas e decisões precipitadas.

Só sei que eu não consigo, não consigo ser imparcial a toda essa sujeira, muito menos não me expressar. Não dá.
Não dá mesmo, nem pra mim, nem em nada. Não muda nada na prática, mas me alivia. Então se for pra expor demais ou escrever mil vezes, eu o farei. Foda-se o resto.




2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    ResponderExcluir
  2. Sério que é assim que vc quer enxergar? Assim que vc quer agir? A escolha é sua...

    Mas me chamar de menino? Porra! Eu disse que só quando vim pra cá que ficou claro pra mim. Ou seja, querendo ou não, foi verdadeiro o feriado. E eu não queria te fazer sofrer. Isso eu não queria. Eu quero é ser feliz e vc tem que entender isso.

    Que você seja muito feliz! Passar bem! :D

    ResponderExcluir