segunda-feira, 1 de setembro de 2014

1/Setembro

Depois de guardar bem fundo no coração acho que chegou a hora de escrever um pouco sobre as dores. Como já falei tantas outras vezes, esse tempo livre me estimula a fazer o que eu faço de melhor: me sabotar. Estou aqui ouvindo Mari Gadú e me lembrando de tanta coisa e me perguntando: Quando sei que realmente é o fim de tudo?
Depois daquele final de semana da Festa no Paraíso que o telefone não tocou, eu sabia que era o fim, ou melhor, quando o abracei no final da festa do meu aniversário pra me despedir. No fundo eu já sabia que as coisas dali pra frente seriam diferentes, era o fim, não era?
Aí me pego lembrando das coisas que aconteceram no Festeja, foi apenas vê-lo vindo em minha direção que tudo voltou há exatos um ano atrás, éramos nós dois de novo, não ouve palavras, apenas nos beijamos. Quanta saudade!! Havia se passado um mês desde aquele abraço dolorido...

Aproveitei a data pra mexer na ferida, voltar no primeiro post que fiz com a foto dele aqui no blog. Eu estava realmente me apaixonando por aquele que eu já era apaixonada desde o dia em que o conheci, só eu não sabia (acho que já disse isso milhões de vezes). Mas hoje ta doendo tanto que eu tive que vir escrever.

Aquela vontade de mexer com ele no whatsapp e dizer "Ei bonito, eu tô aqui, não se esqueça...".
Hoje é meu dia de me torturar com lembranças, é dia de querer voltar no tempo e dar um tapa na minha própria cara, é o dia de colocar aquelas músicas que me fazem afundar no travesseiro. Hoje é dia de... de não mudar de assunto.
Hoje é um dia que eu queria apagar, e nem deveria. Talvez se fosse tão desprendida como as minhas amigas acham que eu sou ou como eu queria ser, isso seria besteira, mas não sou. Então...

Amanhã o Sol nasce de novo, mas, por hora, só apaga a luz e fecha a porta.

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