quarta-feira, 15 de julho de 2015

15/Julho

Quando falta inspiração pra escrever é um bom sinal (ou não), pouco pensamento e sofrimento. Só consigo lembrar de quarta, foi bom demais, me vem uns flashs daquelas músicas, da gente rindo, falando besteira deitados na cama, errando as palavras e curtindo como a gente faz sempre nos nossos encontros.

Comecei a pensar nas coisas positivas, que são muitas, parei na frente do espelho, olhei bem pra mim, e comecei a dar risada. Me ver e pensar em tudo que eu sou me fez sentir alegria. Trabalhei a tarde toda naquela quarta, voltei pra casa num pulo e depois fui me divertir. Senti orgulho, e desses pequenos momentos comecei a buscar um pouco de auto estima. E eu sei que dizer isso aqui é muito idiota, e pode parecer besta, mas é muito importante pra mim, então...

Sei que sou emocional demais, que me apego rápido demais quando eu quero, me dôo demais, e que sempre vou ser aquela pessoa apaixonada (mesmo não parecendo ser assim pra quem não me conhece). Se não por uma pessoa, mas por uma lembrança, por uma música ou um hábito.
Se for pra ficar triste, eu vou chorar em público, escrever e estampar bem grande em qualquer lugar pra que qualquer pessoa possa ler e me enxergar tão profundamente, que vai ter a sensação de me conhecer a anos. Assim como se ficar feliz, vou chorar também, de alegria. De muita alegria. Vou ficar olhando o teto sorrindo sozinha e pedindo pra Deus que essa alegria não se vire contra mim no futuro.

Há um bom tempo atrás escrevi que "um amor meu vai ser sempre o último e o maior, o término vai ser sempre o fim do mundo." Meu Deus, como eu estava enganada. Amor por outro homem acontece apenas uma vez na vida, o máximo que faremos depois é nos apaixonar perdidamente, nada mais do que isso. E eu já amei uma vez, amei muito, e tenho a impressão de que vou amá-lo sempre, mesmo com todas as incertezas que a vida me da e as peças que o destino me prega. Ah o destino...
Minha vida é um filme, sempre foi e sempre vai ser, porque eu vejo uma beleza sobrenatural em tudo, até mesmo nesses momentos do Whatssap, que recebo uma mensagem inesperada, olho pra cima e digo "Tá de sacanagem outra vez comigo, né meu Deus?".

Essa semana não foi diferente! Estou tentando absorver tudo o que tem acontecido, as aproximações, as reaproximações, que lógica tem nisso tudo?

Voltando a falar de quarta... quero guardar pro resto da vida aquelas quatro horas incríveis do final dos meus 22 anos!
E falando em 22 anos, domingo foi meu aniversário (como eu me senti amada), e lembrar que foi um ano de experiências novas, trabalho novo, incertezas, medo e bem no final, eu acho que me apaixonei depois de mais de 1 ano e meio - como estou fodida por isso.
Estou com medo, não sei como agir (quando eu fico assim só faço merda) então é melhor eu ficar quietinha na minha, sem mandar mensagem, sem aparecer de qualquer jeito, evito decepções; decepções essas que eu estou correndo.

Vou deitar, descansar, relaxar, que amanhã o dia começa cedo. Tenho certeza que agora to construindo minha vida em solo firme, clichê ou não, essa é minha vida mudando de rumo e pra melhor. Por hoje ta tudo bem, amanhã não sei, na verdade, daqui a 10 minutos não sei se ainda vai estar assim, se estiver, ótimo, se não, paciência, vai ficar. Sempre fica.


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