Confesso que a vergonha e a timidez tomaram conta de mim por cinco minutos antes de sair de casa. Não sabia como ia ser ir a casa dele sem ele estar lá comigo. Olhei no espelho, respirei fundo e pensei: "Deixa de ser boba, Priscylla. É a mesma casa que você frequenta há meses." Calcei os sapatos, peguei as chaves do carro e fui. Conheço o caminho de olhos fechados, bati o interfone e entrei. O Vitor me atendeu com aquela mesma educação de sempre; a mãe dele veio sorrindo do quarto até chegar perto de mim; a irmãzinha mais nova veio correndo me abraçar gritando "Priiiiiiii". Que sensação gostosa. O Gabriel como sempre uma graça, sempre soltando uma pérola pra tentar me deixar sem graça; o pai sempre muito tímido. De diferente só a ausência dele mesmo. Como de costume, me senti bem. A hora como sempre passou muito rápido. Vimos filme, tomamos sorvete, comemos e a Gabi tocou piano pra mim. Pela primeira vez sentei pra poder conversar com a mãe dele por um longo tempo. Nossos pais se conheceram. Foi engraçado. A Gabi ficava brincando com a minha cachorrinha. Voltei pra casa e aqui estou esperando que ele me ligue perguntando como foi a ida a casa dele, mas, acho que não vou aguentar esperar, o sono me pegou. Boa noite!
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