terça-feira, 19 de março de 2013

Percepção

Festa, ciúmes, namoro e distância. Quatro coisas que jamais vão combinar juntas.

Sinto a necessidade em dizer o quanto ser tratada com indiferença por alguém que você gosta dói tanto.
Percebi a diferença em você ao te ligar no sábado cedinho, tive a necessidade de te contar como eu estava, o que havia acontecido na saída do dia anterior e o quanto eu estava feliz por tanta gente dizer que estava com saudades, por ter encontrado tanta gente que eu não via a algum tempo, pra poder dizer que as pessoas perguntavam por você, como a gente estava e eu podendo dizer - com um sorriso no rosto -: "estamos muito bem". Senti a necessidade de compartilhar a minha felicidade com você.

Precisava também te dizer o quanto eu estava com saudades e o quanto te queria ali comigo, mas aí, você me vem com uma notícia que me dá um belo banho de água fria. Não ache ruim por eu ficar incomodada com alguma coisa, eu tenho esse direito, assim como você também tem. Se eu não me importasse era pra você achar estranho e ruim, não? Aí sim teria algo de errado. Depois disso não nos falamos mais, e só nos falamos porque eu te procurei. A noite, no rock da república eu encontrei com a Bárbara, e ela me vem com a primeira pergunta: "E você e o Igor?". Apenas respondi chorando: "eu não sei". Eu não sabia o que eu havia feito pra ser tratada com tamanha frieza. Eu que sempre evito fazer aquilo que você não vá gostar. Eu não consigo adivinhar o que você pensa, preciso que você me diga quando não gosta de alguma coisa. Não vou ficar repetindo essa história, até porque já passou. Mas eu só precisava te mostrar o quanto eu me senti mal.

E falando da nossa conversa ontem a noite. Não fiquei surpresa com a sua reação ao ouvir de mim que não gostaria que você fosse a rave. Repito novamente que é um direito meu de não querer que o meu namorado vá a esse lugar sozinho, apenas com os amigos.

No último show em que fomos eu disse pra você que estava afim de ir nesse tipo de rock contigo. Mas esse não é o motivo de não querer que você vá se não der pra eu ir. Pode ser que você queira ir em um ou dois lugares essa semana e eu não vá querer que você vá, assim como você também possa querer que eu não vá a um determinado tipo de lugar sem você.

Percebi nesse final de semana que as coisas não tem tanta graça sem você, a um bom tempo já não tinham, mas agora isso se torna muito mais intenso do que eu poderia prever. Minha mãe comenta comigo as vezes por achar legal e diferente eu não me importar com as suas saídas, eu sempre digo pra ela que eu não tenho o porque de ligar ou incomodar com isso, mas que uma hora ou outra irá aparecer um lugar que eu não vá gostar, e isso com certeza não acontecerá uma só vez. Não quero dizer que vai ficar tudo bem, ficar em casa de cabeça quente e depois a gente acabar brigando por uma coisa que eu ou você poderíamos ter evitado.

É como no circuito do "Comida di Buteco", todos os anos eu participo com a turma da faculdade, a gente olha no calendário dos bares e escolhe os melhores pra ir todos os dias, e esse ano eu não sei como vai ser, mas queria ir ao fechamento em BH, com o show do Skank, no qual eu quero que você vá comigo. Se não der pra você ir, paciência, teremos outra oportunidade. É isso que eu quero que você entenda.
É como você mesmo disse, estamos em um namoro a seis meses, a gente aprende e cresce todos os dias, e é com esse tipo de coisa também que a gente precisa lidar.

Não sei muito bem qual o motivo de te falar isso por aqui, mas é que isso andou me incomodando. É só um meio de esvaziar a minha mente um pouquinho. Tenho aprendido muito com você e sou muito mais feliz a cada dia que se passa. Estou com muita saudade de você. Sinto sua falta todos os dias!
Sem sombra de dúvidas: eu amo você!!






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